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No dia 1º de julho de 2019 chegou o tão aguardado container vindo da Europa com 76 novas embarcações para o Projeto Meninos do Lago. Ao todo serão 40 caiaques polos da marca italiana DragoRossi, rotomoldados, que se transforma em canoa e caiaque slalom, através de simples colocação de biqueiras, sendo perfeito para os objetivos que visa contemplação das duas modalidades praticadas em piscinas e corredeiras.

Além dos caiaques polos, foram adquiridos 15 canoas e 15 caiaques da marca portuguesa  Connected, de excelente qualidade, para a prática de Canoagem Slalom. Por último, dessa última empresa, vieram 3 canoas e 3 caiaques específicos para a Paracanoagem.

A Professora Mayara Cordeiro definiu da seguinte forma mais esse benefício:

“Nós temos que agradecer diariamente a parceria com a Itaipu Binacional. Essa parceria nos distancia da realidade de todos os outros centros de Canoagem Slalom do Brasil, não só na questão de apoio financeiro, como também na qualificação humana de nossos atletas e dos próprios professores. Os atletas têm que conhecer e respeitar cada dia mais as incomparáveis condições que lhes são oferecidas pela Empresa, e acredito que a melhor forma de fazer isso é realizando muito treinamento e indo bem na escola e compreendendo os valores impostos no olimpismo”.

Para os meninos e meninas do Projeto Social, os critérios de entregas serão a melhor classificação no Ranking Nacional, bem como a apresentação dos boletins escolares com notas azuis. Quem obteve notas vermelhas, sem motivo justificável, independentemente do lugar que esteja no Ranking Nacional, vai ficar para trás na escolha das embarcações.

“Nosso propósito é deixar claro para os atletas que alguns valores são muito mais importantes que eventuais medalhas conquistadas. E a escolaridade bem como a educação no sentido mais amplo da palavra, tal qual o respeito ao meio ambiente lideram a hierarquia na preferência dos valores pregados. Para nós não basta termos apenas campeões. Estes devem estar preparados para servirem de exemplos para as futuras gerações. De que valerá o investimento em campeões olímpicos se estes não estiverem preparados para divulgarem os principais valores do projeto, os quais, não coincidentemente, são os mesmos apregoados pelo olimpismo”, esclareceu o coordenador Argos Gonçalves Dias Rodrigues.