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No dia 14 de outubro, no Mirante do Canal Itaipu, o Coordenador do Projeto Meninos do Lago Argos Gonçalves Dias Rodrigues deu uma pequena palestra aos jovens atletas sobre os principais valores assumidos com a patrocinadora Itaipu Binacional, em especial a questão educacional no sentido mais amplo possível da palavra.

“Nós prometemos aplicar alguns valores neste projeto e a partir do momento que o patrocinador aprova estes valores e o público alvo em companhia de seus genitores os aceitam, os temas deixam de ser facultativos e viram regras para todos que pretenderem continuar desenvolvendo a canoagem. Um desses valores diz respeito à escolarização onde inserimos como meta a aprovação escolar de 100% dos nossos atletas e agora, chegando o final do ano, precisamos relembrá-los dessa obrigação e da punição prevista no Regimento Interno. Todos estão cientes que medalhas não garantem a permanência no Projeto, porém as boas notas escolares aliadas à educação no sentido mais amplo da palavra, sim”.

Para Magda Couras, representante da Confederação Brasileira de Canoagem em Foz do Iguaçu, responsável pelas prestações de contas do Projeto Meninos do Lago, essas conversas ou orientações fazem falta na construção da personalidade e caráter do público alvo, de forma que devem ser realizadas com mais frequência pela coordenação do projeto:

“Gostei muito do que foi apresentado aqui hoje e, infelizmente, muitos dos atletas ainda jovens não compreendem a importância de uma boa educação aliadas às boas notas escolares. Tivemos alguns problemas recentes de quebra de regras por um pequeno grupo de atletas que simplesmente não obedeceram as regras de segurança do projeto e resolveram nadar no canal sem a presença de nenhum professor, o que não é permitido e que infelizmente foi flagrado por fiscais da própria Empresa o que nos obrigou, pela primeira vez, a tomarmos atitudes mais drásticas suspendendo todos os envolvidos. Essa questão de respeito às normas faz parte do nosso dever de educá-los, e as vezes faz-se necessário alguma forma de punição não bastando apenas dizer “não faça isso””.