Primeira atleta brasileira a chegar em Tóquio, Ana Sátila revela como foi processo de adaptação ao Japão em papo exclusivo com o OTD
“Em 2019 vim para um evento teste e foi um desastre. Sai daqui depois de duas semanas e não tinha conseguido me acostumar com o fuso-horário. Agora foi bem diferente. Depois de quatro dias já estava muito bem adaptada. Hoje eu já estou conseguindo dormir super bem. Também me adaptei bem com a alimentação também. A única dificuldade até aqui é o clima. Alguns dias tem chovido bastante, mas por sorte nenhuma dessas chuvas atrapalhou os meus treinos, então sem problemas quanto a isso por enquanto”, declarou a canoísta.
Outra preocupação vivida pela atleta nestes primeiros dias em Tóquio se fez em torno dos problemas em relação à covid-19. Com um rígido protocolo exigido pela organização do evento olímpico, Ana Sátila revelou ter ficado apreensiva com os últimos testes feitos antes de realizar a viagem para a capital japonesa. Vale lembrar que seu companheiro de modalidade, o canoísta Pedro Gonçalves, sofreu com um erro declarado do laboratório que realizou a sua última testagem e não pôde viajar no mesmo dia que a canoísta.
“Eu estava um pouco preocupada com tudo o que envolvia essa viagem. Estava ansiosa para chegar aqui e finalmente fazer o teste final. Fiquei um pouco apreensiva sim. Pra gente foi uma luta para chegar até aqui, então era fundamental que desse tudo certo. Mas agora já estou bem aliviada porque tudo deu certo. É claro que a gente segue com os protocolos, segue sendo testada todos os dias aqui, mas até então tudo vem dando certo”, revelou Ana Sátila.
Outro motivo de comemoração por parte de Ana Sátila foram as competições que a atleta conseguiu disputar antes de chegar em Tóquio, como as etapas de Copa do Mundo da canoagem slalom na Alemanha e na República Tcheca. Segundo a canoísta, tais provas foram fundamentais para a sua preparação para Tóquio.
“Foi muito importante poder ter disputado estas competições nestes poucos meses antes dos Jogos. O meu objetivo, é claro, era de chegar 100% aqui em Tóquio e eu sentia que sem estas competições isso dificilmente aconteceria”, completou Ana Sátila.